sábado, 16 de maio de 2009

PÓS INHOTIM

então, finalmente fomos no dia 8 de maio no INHOTIM. Realmente me veio uma sensação de estar num lugar de primeiro mundo e, com certeza um grande contraste com a cidade de Brumadinho.
ficamos lá até umasa 16h e saimos da EA por volta das 8:30. Infelizmente não pude visitar todas as galerias, mas com certeza deu pra desfrutar das que pude ir.
A primeira galeria foi a do CILDO MEIRELES., com duas grandes instalações : Através e o Glove trotte. A Através foi a que mais me chamou a atenção, com todo aquela disposição de ítens, como persianas, cortinas, vidros, cercas, remetendo coisas que são usualmente utilizadas como barreira, separação entre espaços. Porém a esses ítens não exerceram seu papel original, uma vez que pudemos transitar entre os diversos espaços, livremente. Ainda, Meireles dipos todos esses essas "barreiras" de tal forma que uma especie de labirinto fosse formado, dado ao visitante, a opção de criar o seu caminho até o a grande esfera. Um contraste entre o fluído e o rígido fora formado: o chão, repleto de vidros estilhaçados ao serem pisados produziam um barulho de água, e por outro lado, as barreiras, rígidas.
Outra obra de Cildo Meireles interessantíssima , encontrada no jardim, foi a Inmensa.









A exposição Invenção da cor Penetrável Magic Square # 5 de Hélio Oiticica também foi para minha lista de favoritas. O jogo de planos feito pelo artista juntamente com as cores vibrantes resultou numa magnifica interveção no espaço em que foi colocado, em um jardim. Um dos efeitos mais bacanas foi o mostrado na foto abaixo, onde a luz penetra no azul translucido, produzindo belissimas listras na parede branca.










Enfim, deixo aqui o site do INHOTIM http://www.inhotim.org.br/arte/galeria/view/12 para quem puder dar uma olhadinha. Vale muito a pena. =)

COMENTÁRIO SOBRE OS OBJETOS INTERATIVOS

Análise feita por Yaçana, Gustavo e Rebekah dos objetos interativos feitos por Felipe, Fernanda Gomes e Belisa

Felipe (http://iconographill.blogspot.com/)
O objeto era composto por cinco mangueiras transparentes, sendo algumas preenchidas por água, contendo uma esfera vermelha vazada no centro do objeto. Ao manipular o objeto, a água era deslocada ao longo do mesmo, fechando o circuito que acendia os leds. Os dois pontos principais do objeto eram a maleabilidade e a transparência. O primeiro ponto permitia que o usuário explorasse a forma do objeto (interação). O segundo permitia a visualização do agente ativador do circuito (água). O objeto atendeu os pré-requisitos que eram a interatividade (entre objeto e usuário); a virtualidade,pois o usuario era capaz de assimilar diferentes experências com o uso do objeto. A água foi uma escolha muito boa pois valorizou o visual do objeto. A única limitação aparentemente é o fato de só uma pessoa poder interagir com ele. Outro aspecto importante é como o objeto se expande no ambiente.

Fernanda (http://fee42.blogspot.com/)
O objeto era composto por um balão que possuía quatro amoebas e leds (que eram acionados pela manipulação do objeto). O funcionamento dependia do contato com o usuário. Ele atendeu a interatividade pois assumia a forma que o usuário desejasse. A limitação se encontra na utilização do objeto, uma vez que só uma pessoa podia manuseá-lo. Por um lado, o objeto não atendeu a virtualidade porque seu efeito ficou contido nele próprio; por outro lado ela se faz presente, já que o objeto era multifuncional, uma vez que envolvia dois sentidos do corpo humano, a visão e o tato, explorando as diversas sensações em quem o experimentava.

Belisa (http://belisafezarte.blogspot.com/)
O objeto era uma luminária com um fotossensor em seu interior. Ao aproximar-se da luz, a intensidade dos leds variava. A interatividade se deu entre o ambiente e o objeto, sendo o usuário apenas um intermediário nessa relação. O movimento era pré-definido, reduzindo o grau de liberdade na manipulação. O objeto, porém, era muito bem resolvido esteticamente. A virtualidade não foi alcançada já que não houve abertura para novas experiências, a não ser a do controle da luminosidade do objeto.

domingo, 10 de maio de 2009

Arte Cibernetica




Quinta passada demos uma passadinha la no Inima de Paula para conferir a exposição Arte Cibernetica. Gostei do que vi, mas esperava que iria ter outras instações. Infelizmente a instalação Descendo a Escada, de Regina Silveira, estava em manuntenção, mas apesar disso, a visita ao museu foi de grande proveito.

OP_ERA
: Sonic Dimensions - Rejane Cantoni e Daniela Kutschat
Instalação imersiva e interativa desenhada como instrumento musical
Programação: Victor Gomes
Apoio: ATOS Automoção Industrial - CLP (hardware)
Instalação desenhada como um instrumento musical
virtual que tem a forma de um cubo preto e aberto, preenchido por centenas de linhas luminosas que podemser tangidas pelo observador. Afinadas com a tensão adequada, essas cordas vibram com uma freqüência (de, luz e de som) que varia de acordo com sua posição relativa e modo de interação do observador. É interessante que essa instalação proporciona a interação simultanea de varias pessoas com ela.



Les Pissenlits - Edmond Couchot e Michel Bret
Software; dimensões variáveis
A força e a duração do sopro do espectador determinam
os movimentos das sementes de um dente-de-leão, que
realizam trajetórias complexas e diferentes. As imagens
resultam da interação entre o sopro humano e um
objeto virtual – no caso, uma flor. O conceito da
“segunda interatividade” realiza-se nesta obra clássica,
que até hoje influencia artistas do mundo inteiro.

Postei algumas fotos que tiramos dentro e fora do museu.

Objeto Interativo e ponto final

Bom, finalmente vou postar meu objeto interativo prontissimo. Se comparando o objeto pré interativo com esse... humm acho que nem da pra comparar. sao totalmente diferentes, do ponto de vista estetico. No dia da apresentação, na terça passada, fiquei super que esperando para apresentar o meu mais novo objeto. Os professores foram sorteando os nomes e o meu que é bom, nao chamavam de jeito nenhum... nao sei ainda qual foi o metodo de escolha, mas o fato é que eu, ou nunca sou sorteada ou sou a uma das ultimas a ser. Para nao quebrar a tradição, fui umas das ultimas, ou melhor a penultima, e foi um alivio. Assim como meus coleguinhas, aproveitei a semana de saco cheio para trabalhar no meu objeto, e que semana! Após a frustrante apresentação do objeto Pre interativo + minha operação de extração de dois sisos, não queria de jeito nenhum ter outra experiencia frustrante de fazer um objeto interativo. fiquei arrasada... estou sendo repetitiva quanto a isso, mas é pra mostrar como me senti com a situação. Entao... no dia seguinte minha irma sugeriu de eu colorir, e que sabedoria dessa menina, pois ela bem sabia que colorir é uma das atividades que me relaxam... pode parecer meio infantil ou estranho, mas a realidade é essa ^^ Peguei uma mandala da internet e fui eu colorir para me esquecer de toda aquela frustração... mas estranhamente, comecei a me inspirar durante o processo de colorir, imaginei umas flores coloridas que poderiam ser usadas no meu novo objeto intertivo. Outro objetivo era deixar o objeto bem colorido para atender ao meu gosto. Entao, numa folha separada fiz o desenho seguinte: Entao aos poucos minha ideia começou a ser requintada. Pesquisei no google sobre design e assuntos relacionados; visitei algumas paginas sobre arte interativa. E BOOM! uma arvore,remetando o toy art foi o que acabou acontecendo.

. Para fazer o objeto, utilizei : papel paraná, pano feltro (rosa, vermelho, azul, verde, roxo,amarelo), mangueiras de silicone, linha para bordar, agulha, fita marrom(escura e clara), arame(para fazer o pe do passaro), lantejola(para os olhos), um tipo de enchimento (para colocar dentro das florzinhas), tesoura, estilete. Em relação ao circuito, reaproveitei o anterior e diz uma pequena alteração que foi a de colocar um outro LDR ( o do meio) que, afatando/aproximando a mao dele, fizesse com que os LEDs se alternassem no tocante a apagar/acender. Os LDRs das estremidades estavam encarregados de alterar o a frequencia emitida conforme se aproximasse/afastasse dele. Coloquei um potenciometro que variasse o volume do som. Apesar do grande trabalho que esse objeto interativo me deu, creio que pude aprender algumas coisas e relaciona-las a arquitetura, como por exemplo, a questão de planejamento de como o bjeto iria ser (esteticamente, os materias a serem empregados), a função(relacionada ao circuito), objetivo(interção com o usuario). Desconfio que houve um custo alto para construi-lo, talvez se eu tivesse planejado tudo previamente, isso nao teria ocorrido; eu poderia ter pesquisado mais sobre o custo dos materiais ao inves de compra-los de primeira. O nivel de dificuldade de execução ainda nao consigo ter grande noção previamente, so descubro quao dificil é faze-lo só na hora em que coloquei a mao na massa. conclusão: não que bordar e custurar tão cedo... o video de funcionamento esta ai em baixo... ficou bem caseiro por sinal.

Processing II

As 2 imagens abaixo mostram minhas tentivas de criar um programa no Processing que proporcione interatividade entre o programa e o usuario. Pensei previamente em fazer listras verticais e horizontais que estivessem em harmonia com as elipses. Entao, fui me empolgando um pouco a medida em que eu mudava algumas caracteristicas da imagem, como cor, opacidade, tamanho..) logo pensava em outras alterações. De fato esse tal do Processing dá margem a muitas ideias.
A imagem abaixo foi a primeira que fiz.


void setup() {
size(400, 400);
stroke(255);
}

void draw() {
background(100,90,100);//cor de fundo
noStroke();//sem contorno
fill(100,200,0,129);//cor verde
ellipse(150, 250, mouseX, mouseY);//elipse verde que varia a largura e altura
fill(255,99,0,80);//cor laranja
ellipse(300,100,200,mouseY-9);//elipse laranja que varia a altura
fill(255,0,80,200);//cor rosa
ellipse(mouseX,200,100,mouseY-7);//elipse rosa que varia a posição no eixo X e a altura
fill(255,200);//cor branca opaca
ellipse(100,100,90,90);//elipse branca opaca estatica
fill(255,60);//cor branca opaca
rect(20,0,60,700);//listra vertical
rect(70,0,100,400);//listra vertical
rect(100,0,100,400);//listra vertical
rect(350,0,30,400);//listra vertical
fill(100,200,200,50);//cor azul opaca
rect(0,350,400,30);//listra horizontal
rect(0,200,400,70);//listra horizontal
rect(0,20,400,10);//listra horizontal
fill(255,70);//branca opaca
rect(0,mouseY,400,40);//listra horizontal que move no eixo Y



}

A imagem seguinte é uma variação da imagem de cima. A variação consiste em mudar a cor do fundo, tendo o G variando com a equação
mouseY-200, e mudar a opacidade da elipse amarela de acordo com o movimento do mouse no eixo X.

void setup() {
size(400, 400);
stroke(255);
}

void draw() {
background(100,mouseY-200,80);//cor de fundo
noStroke();//sem contorno
fill(100,200,0,129);//cor verde
ellipse(150, 250, mouseX, mouseY);//elipse verde que varia a largura e altura
fill(255,99,0,80);//cor laranja
ellipse(300,100,200,mouseY-9);//elipse laranja que varia a altura
fill(255,0,80,200);//cor rosa
ellipse(mouseX,200,100,mouseY-7);//elipse rosa que varia a posição no eixo X e a altura
fill(255,200,0,mouseX);//cor amarela que varia a opacidade
ellipse(100,100,90,90);//elipse amarela estatica que varia a opacidade
fill(255,60);//cor branca opaca
rect(20,0,60,700);//listra vertical
rect(70,0,100,400);//listra vertical
rect(100,0,100,400);//listra vertical
rect(350,0,30,400);//listra vertical
fill(100,200,200,50);//cor azul opaca
rect(0,350,400,30);//listra horizontal
rect(0,200,400,70);//listra horizontal
rect(0,20,400,10);//listra horizontal
fill(255,70);//branca opaca
rect(0,mouseY,400,40);//listra horizontal que move no eixo Y



}


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sketch Processing.


size(220,310); // tamanho
background(40,60,100);//fundo
fill(0,240,10);
ellipse(10,20,16,16);
fill(0,200,0);
ellipse(30,20,16,16);
fill(0,180,0);
ellipse(50,20,16,16);
fill(0,160,0);
ellipse(70,20,16,16);
fill(0,140,0);
ellipse(90,20,16,16);
fill(0,120,0);
ellipse(110,20,15,16);
ellipse(130,20,14,16);
ellipse(150,20,13,16);
ellipse(170,20,12,16);
ellipse(190,20,11,16);
rect(0,50,500,16);
rect(0,70,500,14);
rect(0,90,500,8);
rect(0,110,500,16);
fill(10,180,30);
rect(0,130,500,10);
rect(0,150,500,20);
fill(0,100,40);
rect(0,200,500,3);
rect(0,300,700,10);
fill(255,100);
rect(0,270,700,24);
fill(255,10,80);


noStroke();
fill(255,100);
triangle(30,75,58,20,86,100);// triang. 1
fill(30,100,90);
triangle(100,40,200,80,170,250);//triang 2
noStroke();
fill(255,100);
triangle(150,5,200,60,190,300);
ellipse(140,250,80,100);
ellipse(130,250,80,100);
ellipse(120,250,80,100);
ellipse(100,250,80,100);
ellipse(80,250,80,100);
ellipse(100,250,50,100);
ellipse(60,250,80,100);
ellipse(50,250,80,100);
ellipse(150,250,80,100);
ellipse(160,250,80,100);
ellipse(170,250,80,100);
ellipse(40,250,80,100);

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Resenha


No texto " Design: obstáculo para remoção de obstáculos?" de
Vilém Flusser é discutido o tema sobre o objeto, que por sua vez, segundo o autor, deve deixar de ser obstáculo e passar a ser um veículo de comunicação entre os homens.
Vilém dá inicio ao texto por meio da exposição da chamada "dialética interna da cultura",ou seja, é a contradição encontrada no seguinte: a utilização de um objeto(de uso) para retirar outro do caminho. Se o objeto é por si só um obstaculo, o conflito começa a surgir.
O objeto de uso foi projetado por nossos antecedentes, mas que, simultaneamente, será algo que nos trará progresso e obstrução, a proposta é então amenizar esse contraste proporcionado.
É ressaltado que a criação e configuração do objeto deve se tratada com responsabilidade, que é a decisão de responder por outros homens, levando a um equilibrio entre o design do objeto e o grau de liberdade que proporcionará. Há um progresso técnico e cientifico porém o que esta relacionado com a interação com os homens, tem sido deixado de lado.
Finalmente, o autor menciona a questão de os objetos de uso serem essenciais obstaculos que proporcionam o progresso, e a medida em que ha a necessidade de possuí-los, mais é preciso consumi-los. A responsabilidade, entao aparece de novo, quando se trata de se desfazer dos objetos.

sobre
Vilém Flusser:
judeu nascido em 1920 na Tchecoslovaquia. ele naturalizou-se brasileiro, quando mudou-se para Sao Paulo, a fim de buscar refugio contra perseguição nazista.
na decada de 60 ele lecinou filosofia da ciência na USP e filosofia da comunicação na EAD.
morreu de acidente de transito em 1991.
dentre suas obras, a que foi mencionada durante as aulas foi
"A Filosofia da Caixa Preta – Ensaios para uma futura filosofia da fotografia", que foi fruto do desejo do autor de configurar a filosofia a fim de que ela explique a fotografia e os atos relacionados a ela.



Objeto "regular"

No dia 23/04 meu objeto foi avaliado.
após de muitissimo trabalho cortando papel parana, moldando-o, medindo, colando com cola quente, queimado as maos, encurvado a parte fronteira feita em acetato, feito o circuito... recebi um "regular" como qualificação. após alguns dias refletindo e, confesso, bem frustrada, comecei a entender (eu acho) o que os professores comentaram. de fato! era um objeto de proporção muito grande se comparado a função que o circuito desempenhava... foi duro ouvir isso na hora.
o circuito tem 6 LEDs e 2 LDRs. O LDR tem a seguinte função: quando se aproxima/afasta a mão do dele, o som emitido sofre variação, que por sinal é bem psicodelico. os LEDs eram acendidos quando o circuito estava em funcionamento(fiz umas mudanças quanto a isso).
então ai vao umas fotos dele e um video.