sexta-feira, 10 de julho de 2009

Impressão sobre a intervenção

A intervenção nos trouxe experiências importantes, abrangendo várias dimensões. A primeira foi a individual, onde cada integrante exercitou sua criatividade e opinião sobre o que estava sendo feito. A segunda atingiu uma dimensão coletiva, onde todos tiveram que exercitar paciência e procurar entender as diferentes interpretações que cada um tinha sobre o projeto. A terceira área foi a questão dos custos. Decidiu-se reaproveitar materiais da escola ou que tínhamos em casa, a fim de gastar o mínimo possível. A quarta área relacionava-se com o local utilizado para desenvolver o trabalho, uma vez que tivemos que lidar tanto com a sua negociação quanto com as suas condições externas e internas . A parte externa, cheia de entulhos, aparentava ser uma área de pouco acesso. Ao vermos a parte interna, repleta de máquinas, materiais de trabalho e escuridão, percebemos que esse ambiente deveria, por certo, ser explorado. A princípio, observamos que este era um local não muito frequentado. Quando a intervenção chegou, confirmamos nossa hipótese. Ao entrarem naquele ambiente até então desconhecido, inclusive pelos veteranos, o espanto foi geral. Muitos se lamentaram por não poderem usufruir desse laboratório. O próprio caminho de acesso com toda bagunça imprimia um ar de mistério e abandono. A sutileza da intervenção era, de fato, necessária para que todo esse cenário fosse posto em evidência. Enfim, a intervenção pôde mostrar tanto o abandono dessa área quanto seu enorme potencial.

Intervenção: making of


Como já havia postado brevemente, o processo de preparação da intervenção se deu em 4 partes. A primeira foi destinada aos estudos e propostas (análise de local e desenvolvimento de idéias); a segunda e a terceira à continuação dos estudos e preparação da intervenção, prototipia, compra de materiais, testes in loco e, finalmente, a quarta ao processo de montagem.
Então vou colocar aqui com mais detalhes o making of desse grande projeto.

Primeira semana

Começamos o nosso trabalho procurando um local adequado para a nossa intervenção e definimos que o laboratório de metais atenderia às nossas espectativas. A presença de máquinas e dos diversos materiais, além dos espaços vazios da sala revelavam grande potencial para que pudesse transformar o espaço, utilizando muitos dos seus próprios componetes.Assim, foi essencial intervirmos no local com extrema sutileza.
Foram feitos alguns croquis e planta da sala(feita por Lucas). Discutimos a respeito da ocupação do espaço e das propostas de cada um para expor os trabalhos. Neste mesmo dia arrumamos a sala, deslocando mesas e objetos e fazendo uma limpeza superficial.

Segunda e terceira semanas
Testamos várias possibilidades de utilização das placas de metais e descobrimos diferentes sons que ela podem produzir. Em seguida, analisamos a possibilidade de gravar esses sons para reproduzir no dia da intervenção.Fizemos também testes com o projetor e compartilhamos idéias à respeito das possíveis maneiras de expor os desenhos. Também analisamos maneiras de espacializar a informação no ambiente.
Fizemos mais testes com o projetor. Procuramos diferentes maneiras de articular a sala e decidimos quais seriam os materiais mais adequados para serem inseridos ali.
Testamos panos brancos para revestimentos. Começamos a testar iluminação (localização, tipo de lâmpada, tamanho do orifício da iluminária) das máquinas e a do ambiente como um todo.
Em seguida, gravamos os sons produzidos pelas placas de metais e pela porta de entrada. Por fim, discutimos e anotamos novas idéias sobre a intervenção e tiramos as medidas da sala.
Depois de termos decidido deixar a sala inteira à mostra, recolhemos metais de formatos variados e decidimos expor na sala, sobre uma mesa. Entretando, era interessante que o visitante não tivesse acesso a esta parte, pois poderiam se machucar com os metais ou com as máquinas de corte, embora estivessem todas desligadas. Impedimos esse acesso direto ao local, colocando uma grade, e uma grande placa de metal quadrangular, entre os metais e o visitante. Uma luminária de metal, da própria sala, que aviamos consertado anteriormente, encaixou-se bem no "ambiente" montado, dando um efeito de sombra interessante. Posteriormente, colocamos um espelho atrás da mesa de metais, para dar profundidade. Desenvolvemos a realidade aumentada no Processing por meio de pesquisas em websites sugeridos pelo cassiano.
Fizemos testes no Processing, associamos as teclas de uma placa de teclado ao acionamento de sons. Encaixamos várias placas de metais em uma das máquinas, usando arames. Dentro de cada placa ficaria um sensor de luz ligado aos fios correspondentes a cada tecla. Assim, quando alguém levanta uma placa, a luz sobre o sensor aciona um determinado som.

Quarta semana
01/06 Fizemos as luminárias de madeira e ligamos lâmpadas em paralelo nos fios, que fixamos no teto. Limpamos o portão e as máquinas.
02/06 Fixamos no portão panos para projeção, trabalhamos mais na luminárias e começamos as maquetes dos edifícios antigos.
03/06 Ajustamos os últimos detalhes das luminárias fazendo testes no ambiente. Terminamos as maquetes. Trocamos uma luminária quadrada por uma cônica, que iluminaria mais os sensores.





quarta-feira, 8 de julho de 2009

SketchUP II

Acho que não comentei sobre o Oi Futuro, só colocara uma animaçãozinha (a primeira) relacionado à visita ao museu.
Depois de ir lá decobri que de Futuro só tem o nome mesmo.A linha do tempo pareceu legalzinha até, mas nada demais. Como diria meu amigo Machado de Assis, houve ali um conflito entre a essencia e a aparencia. A aparencia inicial parecia que estava entrando numa outra atmosfera, talvez futuristica, com aquela porta automatica com sensor de presença, os jogos de luz e a fala (muito barulhenta por sinal). Levei foi um susto e ainda bem que nao fui so eu. O nosso colega do congo, Styve... voce precisavam de ver a cara dele depois que passou por esse corredorzinho. Pensei que ia ter um pire paque. Foi interessante ver a evolução da comunicação e seus meios ao longo da historia. Os telefones antiquadros, super simpáticos. Uma mera exposição, como em todos museus. Não creio que houve tambem um relação intriceca entre a exposição e o espaço ocupado.Acredito, eu que o nome do museu está inapropriado pelo que ele oferece.Se quiserem manter o nome, que repenssem na possibilidade de torná-lo como algo do Futuro.(mais interatividade, espacialização da informação, por exemplo). Como diria o Cabral : tem potencial.
Ah!Para dizer a verdade, nem sabia que era para colocar um segundo vídeo de SketchUP, então aí vai.

Amelia


Foi em numa quinta feira quando assistimos a esse filme. Confesso que não sou muito fã de dança, porém, Amelia me deu uma impressão muito marcante sobre a dança contemporânea.
Se me lembro bem, uma das primeiras cenas é a de uma enorme caixa de madeira curva, fugindo bem do convencional palco,onde o espaço é bem mais limitado se comparado a essa caixa que fizeram.
O filme foi dirigido por
Édouard Lock e interpretado pelos dançarinos da compania de dança La La La Human Steps. O filme, basicamente, é composto por apresentações de dança contemporanea alternadas, feitas por casais. Como começara a comentar, o espaço foi um dos marcos do filme desde a primeira cena até a ultima. Utilizando um jogo de luz(bem sofisticado) e sombra no ambiente, fez com que, com a variação desses, o ambiente ganhasse um ar diferente.O ambiente se adequa a cada interpretação a ser executada. Há uma interdependencia de ambos para a criação do significado da atuação.
Simultanemante, com a mudança das condições de iluminação, eram trocados os casais de dançarinos e a trilha sonora, sendo que essa ultima casava-se perfeitamente (tanto a letra quanto a melodia/ritmo) com a dança executada.

Havia uma alternancia entre momentos em que os dançarinos oscilavam em alta velocidade, e momentos de pura suavidade e delicadeza, tornando impossivel um momento de tédio.
O movimento constante dos dançarinos e da camera resultava na criação de inúmero pontos de vista naquele ambiente fantástico. Vale lembrar da trilha sonora, escrita por David Lang para violino, cello, piano and voz, que resultou numa combinação plausivel entre o minimalismo e as letras das músicas, sendo cinco de Lou Reed, criado em nos anos 60.
Não imaginava que um filme de apresentações de dança iria prender tanto a minha antenção. A espacialização da dança naquele ambiente minimalista de fato contribuiu para um filme sofisticado como esse.
Aí embaixo está o link para um tira gosto do filme:
http://www.youtube.com/watch?v=t9BqgrhHhQE

domingo, 28 de junho de 2009

Ronaldo Macedo

para me redimir, vou postar sobre Ronaldo Macedo.
No dia 14/05 o Ronaldo Mecedo fora à EA para compartilhar conosco sobre seus trabalhos. É interessante que ele executou sua arte utilizando, de modo geral, de dois itens: suas sensações(pontos de vista sobre um dado assunto) e o jogo de luz. É importante reparar que desde sua visita à prisão serviu de reflexão para ele, sendo que , seus sentimentos adquiridos por meio dessa experiencia, repercurtiu em grande parte de suas obras, discutindo a questões como a de ser vigiado, a da solidão, dentre outras.
Formado em artes plasticas, na UNICAMP, e em ciencias socias, na UFMG(com enfoque na antropologia), ele deu inicio aos seus trabalhos com o PANÓPTICO, em 1992. Ele visitara uma prisão, que por sua vez estava em condições precarias. Nessa obra, ele construiu uma caixa de madeira e fitacrepe a fim de mostrar sua investigação sobre a prisao. Utilizando luz reduzida, ele mostra os presioneiros na sala, passando a sensação, para nós, de estar no ambiente em que eles estao, que é a de estar sempre vigiado. Em INVENTO, no mesmo tipo de caixa usado na obra anterior, o artista explora a idéia de voar. Em 1996, veio a obra CINEMA IMAGENS, onde moldou figuras em argila, trabalhando simultaneamente com jogo de luz. Já o OPEN EYES(1997) é fruto de sua visitação aos EUA, tendo como tematica toda aquela questao de entrar em um país que envolve um rigido controle da imigração para com aqueles que chegam no pais. O espaço escolhido, então trazia uma idéia de prisão(que foi utilizada em seu primeiro trabalho), aquele sentimento de se vigiado e ainda, com o emprego de luz direta nas faces daqueles que eram interrogados, remete , entao, àquele processo que ocorre na hora da imigração, todo aquele interrogatorio, trazendo desconforto e tensão. Foi bem interessante que esse projeto se deu nos EUA e permitiu que os visitantes, incluindo os americanos, puderam sentir, novamente ou pela primeira vez, aquela sensação descrita anteriormente. Também foi mostrado a intervenção feita chamada ARQUITETURA DA FUMAÇA(1997) que foi feita em parceria com a UFMG e outros(como o grupo GIRAMUNDOS) , aqui em BH. Nessa foi utilizada fumaça,dentre outros elementos. Outros trabalhos também foram expostos por Macedo, dentre eles QUARTO 112(2002), LOTES IDEIAS(2005), CITTA(2006) , EM CAIXA(2008). Essa ultima, é uma filmagem de um personagem azul que vive solitariamente no meio urbano. Para expor essa filmagem, foi feita uma instalação que continha 7 caixas, e em cada uma delas, uma cena diferente. As cenas são pra lá de monotonas, mostrando o dia a dia do homem azul. É interessante como é sutil a relação feita entre esse homem azul e a sociedade. O homem azul exerce um papel metonimico, onde ele representa cada um de nós, que por sua vez,estamos, como ele, confinados a uma grande caixa: a cidade. Nela a solidão se faz uma constante, pois o individualismo se faz presente. É esse o perfil da sociedade atual. A INSTALAÇÃO INTERATIVA, Ronaldo remeteu ao homem azul, utilizando uma programação no Processing.
Essa palestra foi de grande ajuda no tocante a execução da intervenção. Digo isso porque Ronaldo mostrara como o espaço é uma questao de desefio, considerando a arte que se quer fazer ali e que é necessario dar uma leitura plastica para o local em que iremos trabalhar. O espaço é um local de QUESTIONAMENTO, e com a LEITURA do local, idéias florescerão.

INTERVENÇÃO


Como iniciativa dos professores da aula de Plástica e Expressão Gráfica e com auxílio do professor de Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo, tivemos que desenvol-
ver o projeto chamado “Intervenção”que foi executado no espaço de quatro semanas.
A primeira foi destinada aos estudos e propostas (análise de local e
desenvolvimento de idéias); a segunda e a terceira
à continuação dos estudos e preparação da intervenção, prototipia, compra de materiais, testes in loco e, finalmente, a quarta ao processo de montagem.
A Intervenção deveria atender os seguintes pré-requisitos: exposição dos trabalhos feitos durante o 1º Período; interatividade e comunicação.
Os trabalhos expostos foram aqueles produzidos nas aulas de Desenho Projetivo, de Informática e de História. O desafio estava em mostrar os trabalhos de tal maneira que não fosse uma mera exposição. Assim, tivemos de espacializar a informação, em outras palavras, integrar a informação na produção do espaço. Deveríamos fazer com que a relação entre a informação e os trabalhos fossem únicas, de tal modo que se tentássemos inserir a informação num outro espaço, a experiência seria totalmente diferente.
A interatividade deveria ocorrer entre espaço e pessoa, e vice versa. Já a comunicação deveria acontecer entre dois espaços ocupados pelos grupos, ou seja, um grupo deveria, simultaneamente ser emissor e receptor de informações, o que foi possível graças a internet.
Um dos pontos mais fortes do processo foi a negociação, que por sua vez ocorreu em duas direções. A primeira foi vertical, onde um grupo deveria procurar a Administração da Escola a fim de obter autorização para ocupar um de seus espaços. A segunda foi horizontal, na qual um grupo deveria entrar em acordo com um outro, sobre como ocorreria a comunicação entre eles (o meio de comunicação, o que seria emitido e recebido).
A intervenção do meu grupo ocorreu no Laboratório de Metais onde foram explorados, luz, sombra e sutileza.










GRUPO
tiago, lucas, sarah,
fernanda lima, rebekah,
maria clara, barbara, amanda

sábado, 16 de maio de 2009

PÓS INHOTIM

então, finalmente fomos no dia 8 de maio no INHOTIM. Realmente me veio uma sensação de estar num lugar de primeiro mundo e, com certeza um grande contraste com a cidade de Brumadinho.
ficamos lá até umasa 16h e saimos da EA por volta das 8:30. Infelizmente não pude visitar todas as galerias, mas com certeza deu pra desfrutar das que pude ir.
A primeira galeria foi a do CILDO MEIRELES., com duas grandes instalações : Através e o Glove trotte. A Através foi a que mais me chamou a atenção, com todo aquela disposição de ítens, como persianas, cortinas, vidros, cercas, remetendo coisas que são usualmente utilizadas como barreira, separação entre espaços. Porém a esses ítens não exerceram seu papel original, uma vez que pudemos transitar entre os diversos espaços, livremente. Ainda, Meireles dipos todos esses essas "barreiras" de tal forma que uma especie de labirinto fosse formado, dado ao visitante, a opção de criar o seu caminho até o a grande esfera. Um contraste entre o fluído e o rígido fora formado: o chão, repleto de vidros estilhaçados ao serem pisados produziam um barulho de água, e por outro lado, as barreiras, rígidas.
Outra obra de Cildo Meireles interessantíssima , encontrada no jardim, foi a Inmensa.









A exposição Invenção da cor Penetrável Magic Square # 5 de Hélio Oiticica também foi para minha lista de favoritas. O jogo de planos feito pelo artista juntamente com as cores vibrantes resultou numa magnifica interveção no espaço em que foi colocado, em um jardim. Um dos efeitos mais bacanas foi o mostrado na foto abaixo, onde a luz penetra no azul translucido, produzindo belissimas listras na parede branca.










Enfim, deixo aqui o site do INHOTIM http://www.inhotim.org.br/arte/galeria/view/12 para quem puder dar uma olhadinha. Vale muito a pena. =)

COMENTÁRIO SOBRE OS OBJETOS INTERATIVOS

Análise feita por Yaçana, Gustavo e Rebekah dos objetos interativos feitos por Felipe, Fernanda Gomes e Belisa

Felipe (http://iconographill.blogspot.com/)
O objeto era composto por cinco mangueiras transparentes, sendo algumas preenchidas por água, contendo uma esfera vermelha vazada no centro do objeto. Ao manipular o objeto, a água era deslocada ao longo do mesmo, fechando o circuito que acendia os leds. Os dois pontos principais do objeto eram a maleabilidade e a transparência. O primeiro ponto permitia que o usuário explorasse a forma do objeto (interação). O segundo permitia a visualização do agente ativador do circuito (água). O objeto atendeu os pré-requisitos que eram a interatividade (entre objeto e usuário); a virtualidade,pois o usuario era capaz de assimilar diferentes experências com o uso do objeto. A água foi uma escolha muito boa pois valorizou o visual do objeto. A única limitação aparentemente é o fato de só uma pessoa poder interagir com ele. Outro aspecto importante é como o objeto se expande no ambiente.

Fernanda (http://fee42.blogspot.com/)
O objeto era composto por um balão que possuía quatro amoebas e leds (que eram acionados pela manipulação do objeto). O funcionamento dependia do contato com o usuário. Ele atendeu a interatividade pois assumia a forma que o usuário desejasse. A limitação se encontra na utilização do objeto, uma vez que só uma pessoa podia manuseá-lo. Por um lado, o objeto não atendeu a virtualidade porque seu efeito ficou contido nele próprio; por outro lado ela se faz presente, já que o objeto era multifuncional, uma vez que envolvia dois sentidos do corpo humano, a visão e o tato, explorando as diversas sensações em quem o experimentava.

Belisa (http://belisafezarte.blogspot.com/)
O objeto era uma luminária com um fotossensor em seu interior. Ao aproximar-se da luz, a intensidade dos leds variava. A interatividade se deu entre o ambiente e o objeto, sendo o usuário apenas um intermediário nessa relação. O movimento era pré-definido, reduzindo o grau de liberdade na manipulação. O objeto, porém, era muito bem resolvido esteticamente. A virtualidade não foi alcançada já que não houve abertura para novas experiências, a não ser a do controle da luminosidade do objeto.

domingo, 10 de maio de 2009

Arte Cibernetica




Quinta passada demos uma passadinha la no Inima de Paula para conferir a exposição Arte Cibernetica. Gostei do que vi, mas esperava que iria ter outras instações. Infelizmente a instalação Descendo a Escada, de Regina Silveira, estava em manuntenção, mas apesar disso, a visita ao museu foi de grande proveito.

OP_ERA
: Sonic Dimensions - Rejane Cantoni e Daniela Kutschat
Instalação imersiva e interativa desenhada como instrumento musical
Programação: Victor Gomes
Apoio: ATOS Automoção Industrial - CLP (hardware)
Instalação desenhada como um instrumento musical
virtual que tem a forma de um cubo preto e aberto, preenchido por centenas de linhas luminosas que podemser tangidas pelo observador. Afinadas com a tensão adequada, essas cordas vibram com uma freqüência (de, luz e de som) que varia de acordo com sua posição relativa e modo de interação do observador. É interessante que essa instalação proporciona a interação simultanea de varias pessoas com ela.



Les Pissenlits - Edmond Couchot e Michel Bret
Software; dimensões variáveis
A força e a duração do sopro do espectador determinam
os movimentos das sementes de um dente-de-leão, que
realizam trajetórias complexas e diferentes. As imagens
resultam da interação entre o sopro humano e um
objeto virtual – no caso, uma flor. O conceito da
“segunda interatividade” realiza-se nesta obra clássica,
que até hoje influencia artistas do mundo inteiro.

Postei algumas fotos que tiramos dentro e fora do museu.

Objeto Interativo e ponto final

Bom, finalmente vou postar meu objeto interativo prontissimo. Se comparando o objeto pré interativo com esse... humm acho que nem da pra comparar. sao totalmente diferentes, do ponto de vista estetico. No dia da apresentação, na terça passada, fiquei super que esperando para apresentar o meu mais novo objeto. Os professores foram sorteando os nomes e o meu que é bom, nao chamavam de jeito nenhum... nao sei ainda qual foi o metodo de escolha, mas o fato é que eu, ou nunca sou sorteada ou sou a uma das ultimas a ser. Para nao quebrar a tradição, fui umas das ultimas, ou melhor a penultima, e foi um alivio. Assim como meus coleguinhas, aproveitei a semana de saco cheio para trabalhar no meu objeto, e que semana! Após a frustrante apresentação do objeto Pre interativo + minha operação de extração de dois sisos, não queria de jeito nenhum ter outra experiencia frustrante de fazer um objeto interativo. fiquei arrasada... estou sendo repetitiva quanto a isso, mas é pra mostrar como me senti com a situação. Entao... no dia seguinte minha irma sugeriu de eu colorir, e que sabedoria dessa menina, pois ela bem sabia que colorir é uma das atividades que me relaxam... pode parecer meio infantil ou estranho, mas a realidade é essa ^^ Peguei uma mandala da internet e fui eu colorir para me esquecer de toda aquela frustração... mas estranhamente, comecei a me inspirar durante o processo de colorir, imaginei umas flores coloridas que poderiam ser usadas no meu novo objeto intertivo. Outro objetivo era deixar o objeto bem colorido para atender ao meu gosto. Entao, numa folha separada fiz o desenho seguinte: Entao aos poucos minha ideia começou a ser requintada. Pesquisei no google sobre design e assuntos relacionados; visitei algumas paginas sobre arte interativa. E BOOM! uma arvore,remetando o toy art foi o que acabou acontecendo.

. Para fazer o objeto, utilizei : papel paraná, pano feltro (rosa, vermelho, azul, verde, roxo,amarelo), mangueiras de silicone, linha para bordar, agulha, fita marrom(escura e clara), arame(para fazer o pe do passaro), lantejola(para os olhos), um tipo de enchimento (para colocar dentro das florzinhas), tesoura, estilete. Em relação ao circuito, reaproveitei o anterior e diz uma pequena alteração que foi a de colocar um outro LDR ( o do meio) que, afatando/aproximando a mao dele, fizesse com que os LEDs se alternassem no tocante a apagar/acender. Os LDRs das estremidades estavam encarregados de alterar o a frequencia emitida conforme se aproximasse/afastasse dele. Coloquei um potenciometro que variasse o volume do som. Apesar do grande trabalho que esse objeto interativo me deu, creio que pude aprender algumas coisas e relaciona-las a arquitetura, como por exemplo, a questão de planejamento de como o bjeto iria ser (esteticamente, os materias a serem empregados), a função(relacionada ao circuito), objetivo(interção com o usuario). Desconfio que houve um custo alto para construi-lo, talvez se eu tivesse planejado tudo previamente, isso nao teria ocorrido; eu poderia ter pesquisado mais sobre o custo dos materiais ao inves de compra-los de primeira. O nivel de dificuldade de execução ainda nao consigo ter grande noção previamente, so descubro quao dificil é faze-lo só na hora em que coloquei a mao na massa. conclusão: não que bordar e custurar tão cedo... o video de funcionamento esta ai em baixo... ficou bem caseiro por sinal.

Processing II

As 2 imagens abaixo mostram minhas tentivas de criar um programa no Processing que proporcione interatividade entre o programa e o usuario. Pensei previamente em fazer listras verticais e horizontais que estivessem em harmonia com as elipses. Entao, fui me empolgando um pouco a medida em que eu mudava algumas caracteristicas da imagem, como cor, opacidade, tamanho..) logo pensava em outras alterações. De fato esse tal do Processing dá margem a muitas ideias.
A imagem abaixo foi a primeira que fiz.


void setup() {
size(400, 400);
stroke(255);
}

void draw() {
background(100,90,100);//cor de fundo
noStroke();//sem contorno
fill(100,200,0,129);//cor verde
ellipse(150, 250, mouseX, mouseY);//elipse verde que varia a largura e altura
fill(255,99,0,80);//cor laranja
ellipse(300,100,200,mouseY-9);//elipse laranja que varia a altura
fill(255,0,80,200);//cor rosa
ellipse(mouseX,200,100,mouseY-7);//elipse rosa que varia a posição no eixo X e a altura
fill(255,200);//cor branca opaca
ellipse(100,100,90,90);//elipse branca opaca estatica
fill(255,60);//cor branca opaca
rect(20,0,60,700);//listra vertical
rect(70,0,100,400);//listra vertical
rect(100,0,100,400);//listra vertical
rect(350,0,30,400);//listra vertical
fill(100,200,200,50);//cor azul opaca
rect(0,350,400,30);//listra horizontal
rect(0,200,400,70);//listra horizontal
rect(0,20,400,10);//listra horizontal
fill(255,70);//branca opaca
rect(0,mouseY,400,40);//listra horizontal que move no eixo Y



}

A imagem seguinte é uma variação da imagem de cima. A variação consiste em mudar a cor do fundo, tendo o G variando com a equação
mouseY-200, e mudar a opacidade da elipse amarela de acordo com o movimento do mouse no eixo X.

void setup() {
size(400, 400);
stroke(255);
}

void draw() {
background(100,mouseY-200,80);//cor de fundo
noStroke();//sem contorno
fill(100,200,0,129);//cor verde
ellipse(150, 250, mouseX, mouseY);//elipse verde que varia a largura e altura
fill(255,99,0,80);//cor laranja
ellipse(300,100,200,mouseY-9);//elipse laranja que varia a altura
fill(255,0,80,200);//cor rosa
ellipse(mouseX,200,100,mouseY-7);//elipse rosa que varia a posição no eixo X e a altura
fill(255,200,0,mouseX);//cor amarela que varia a opacidade
ellipse(100,100,90,90);//elipse amarela estatica que varia a opacidade
fill(255,60);//cor branca opaca
rect(20,0,60,700);//listra vertical
rect(70,0,100,400);//listra vertical
rect(100,0,100,400);//listra vertical
rect(350,0,30,400);//listra vertical
fill(100,200,200,50);//cor azul opaca
rect(0,350,400,30);//listra horizontal
rect(0,200,400,70);//listra horizontal
rect(0,20,400,10);//listra horizontal
fill(255,70);//branca opaca
rect(0,mouseY,400,40);//listra horizontal que move no eixo Y



}


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sketch Processing.


size(220,310); // tamanho
background(40,60,100);//fundo
fill(0,240,10);
ellipse(10,20,16,16);
fill(0,200,0);
ellipse(30,20,16,16);
fill(0,180,0);
ellipse(50,20,16,16);
fill(0,160,0);
ellipse(70,20,16,16);
fill(0,140,0);
ellipse(90,20,16,16);
fill(0,120,0);
ellipse(110,20,15,16);
ellipse(130,20,14,16);
ellipse(150,20,13,16);
ellipse(170,20,12,16);
ellipse(190,20,11,16);
rect(0,50,500,16);
rect(0,70,500,14);
rect(0,90,500,8);
rect(0,110,500,16);
fill(10,180,30);
rect(0,130,500,10);
rect(0,150,500,20);
fill(0,100,40);
rect(0,200,500,3);
rect(0,300,700,10);
fill(255,100);
rect(0,270,700,24);
fill(255,10,80);


noStroke();
fill(255,100);
triangle(30,75,58,20,86,100);// triang. 1
fill(30,100,90);
triangle(100,40,200,80,170,250);//triang 2
noStroke();
fill(255,100);
triangle(150,5,200,60,190,300);
ellipse(140,250,80,100);
ellipse(130,250,80,100);
ellipse(120,250,80,100);
ellipse(100,250,80,100);
ellipse(80,250,80,100);
ellipse(100,250,50,100);
ellipse(60,250,80,100);
ellipse(50,250,80,100);
ellipse(150,250,80,100);
ellipse(160,250,80,100);
ellipse(170,250,80,100);
ellipse(40,250,80,100);

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Resenha


No texto " Design: obstáculo para remoção de obstáculos?" de
Vilém Flusser é discutido o tema sobre o objeto, que por sua vez, segundo o autor, deve deixar de ser obstáculo e passar a ser um veículo de comunicação entre os homens.
Vilém dá inicio ao texto por meio da exposição da chamada "dialética interna da cultura",ou seja, é a contradição encontrada no seguinte: a utilização de um objeto(de uso) para retirar outro do caminho. Se o objeto é por si só um obstaculo, o conflito começa a surgir.
O objeto de uso foi projetado por nossos antecedentes, mas que, simultaneamente, será algo que nos trará progresso e obstrução, a proposta é então amenizar esse contraste proporcionado.
É ressaltado que a criação e configuração do objeto deve se tratada com responsabilidade, que é a decisão de responder por outros homens, levando a um equilibrio entre o design do objeto e o grau de liberdade que proporcionará. Há um progresso técnico e cientifico porém o que esta relacionado com a interação com os homens, tem sido deixado de lado.
Finalmente, o autor menciona a questão de os objetos de uso serem essenciais obstaculos que proporcionam o progresso, e a medida em que ha a necessidade de possuí-los, mais é preciso consumi-los. A responsabilidade, entao aparece de novo, quando se trata de se desfazer dos objetos.

sobre
Vilém Flusser:
judeu nascido em 1920 na Tchecoslovaquia. ele naturalizou-se brasileiro, quando mudou-se para Sao Paulo, a fim de buscar refugio contra perseguição nazista.
na decada de 60 ele lecinou filosofia da ciência na USP e filosofia da comunicação na EAD.
morreu de acidente de transito em 1991.
dentre suas obras, a que foi mencionada durante as aulas foi
"A Filosofia da Caixa Preta – Ensaios para uma futura filosofia da fotografia", que foi fruto do desejo do autor de configurar a filosofia a fim de que ela explique a fotografia e os atos relacionados a ela.



Objeto "regular"

No dia 23/04 meu objeto foi avaliado.
após de muitissimo trabalho cortando papel parana, moldando-o, medindo, colando com cola quente, queimado as maos, encurvado a parte fronteira feita em acetato, feito o circuito... recebi um "regular" como qualificação. após alguns dias refletindo e, confesso, bem frustrada, comecei a entender (eu acho) o que os professores comentaram. de fato! era um objeto de proporção muito grande se comparado a função que o circuito desempenhava... foi duro ouvir isso na hora.
o circuito tem 6 LEDs e 2 LDRs. O LDR tem a seguinte função: quando se aproxima/afasta a mão do dele, o som emitido sofre variação, que por sinal é bem psicodelico. os LEDs eram acendidos quando o circuito estava em funcionamento(fiz umas mudanças quanto a isso).
então ai vao umas fotos dele e um video.











quinta-feira, 30 de abril de 2009

INHOTIM


A fim de abrigar suas 450 peças de 70 artistas, o mecenario Bernardo Paz teve a brilhante ideia de fazer de seu sitio um museu de arte contempornea. Foi assim que surgiu o Inhotim Centro de Arte Contemporânea (Caci), localizado em Brumadinho.
A ideia de construi-lo surgiu em 1980 e em 2005 ela foi concretizada. Ela abriga obras de arte (pinturas, esculturas,desenhos,fotografias,videos e instalações) a partir do periodo de 1960, incluindo obras de artistas nacionais e internacionais.
Um exemplo é o artista ingles,Jonathan Monk e sua criação " A cube by Sol Lewitt photographed by Carol Huebner using nine different light sources and all their combinations front to back back to front forever"


Foram criados 350m2 de jardins paisagisticos recebeu contribuição de Roberto Burle Marx em meio a
4 milhões de mata nativa preservada.
Bienalmente uma nova mostra é apresentada, com o intuito de divulgar as novas aquisições e criar reinterpretações da coleção, e novos projetos individuais de artistas são inaugurados, fazendo de Inhotim um lugar em constante evolução.
No dia 22 de abril houve uma discussao sobre a parceria de Havard com o Inhotim, a qual se tratava do projeto Rede Água, destinado a projetos de pesquisa de ambito nacional e internacional.

sábado, 18 de abril de 2009

4D-Pixel

Interactive Art



Então, esse video mostra a arte interativa criada por Daniel Rozin, uma especie de "espelho de madeira". Esse me fez lembrar daquele de Christian Moeller :

http://www.christian-moeller.com/display.php?project_id=34&play=true


Bacana demais.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

GOOD: Kinkajou Projector





A procura de videos que me ampliassem a minha noção sobre aplicação de circuitos simples( como mostrados na aula de quinta- "workshop"), encontrei esse aí. É interessante ver como um projetor pode ser feito por meio de um circuito aparentemente simples e economicamente viavel, afim atender as necessidades do homem (como na área da educação em Kinkajou, mostrada no video
)
Novamente, um projeto desenvolvido pelos estudantes do MIT. Alias, fiquei impressionada com aquele objeto, o "sexto sentido" criado por um dos estudantes de la. é bem bacana de ver a arte da simplificação, se assim posso dizer, feita por aqueles estudantes. Mas agora chegou minha vez de simplificar a parte tecnica do meu objeto... estou aberta a idéias.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Objeto Pre- Interativo = Engenhoca















Após um a tarde de aventuras no Oiapoque, achei esse tres objetos e decidi compra-los, uma vez que a tal da idéia nao chegara. Pensei então em fazer um objeto que girasse e, por isso, desmontei o relogio. Devido a minha imensa habilidade e delicadeza, o destrui em questao de segundos. O helicoptero era o mais simpatico dos tres. Além de ter um lead na ponta de uma das helices, ele tinha uma cordinha que, quando puxada, comprimia uma mola, amarzenando Energia Elastica. Quando se soltava a cordinha, a energia elastica transformava-se em Energia Mecanica, o que movia as duas rodias do helicoptero. Mas no fim resolvi ficar com a tal luzinha da borboleta. O interessante foi ver que quase a turma toda se empolgou com a tal da luzinha, mas o mais legal de tudo foi ver que cada um a utilizou para fazer objetos diferentes.

O objeto que bolei era como esse das imagens ai debaixo, mas ao invez de a pessoa levantar ou abaixar o pedaço de madeira (o que acabou acontecendo), ela teria de manuzear um imã de tal forma de repelisse o imã da haste, a fim de girar a haste e acender a luz... a idéia do imã nao rolou.





















Para fazer o objeto usei madeira de balsa, madeira comum, arame verde, plastico de garrafa petti pintado de laranja, o led, cola quente e um alfinetinho.
A ideia de colocar o plastico de garrafa petti em volta do lead era de remeter àqueles peixes do fundo do mar que tem "luzinhas".
Foi interessante a experiencia. Deu um frio na barriga antes da execução do objeto, nenhuma ideia vinha, mas depois de desmontar os objetos elas foram aparecendo. De certo não foi nenhum pouco polivalente, mas aguardem que a proxima engenhoca esta por vir.


quinta-feira, 26 de março de 2009


http://www.christian-moeller.com/gallery.php

Talvez com a intenção de quebrar aquela tradição de que o expectador deva permanecer a uma certa distâcia de uma obra de arte para não tocá-la, o arquiteto e artista, Christian Moeller, teve a brilhante idéia inovar e deixar que os visitantes interagem com sua obra de arte. A instalação "Do not touch", que se encontra no Science Museum London, é um exemplo dessa nova concepção. É interessante como que ele explora nessa exposição o auto controle do visitante, uma vez que lendo o grande aviso para não tocar na instalação, ele se vê tentado a fazê-lo... não sei quanto a vocês, mas acho que eu com certeza iria em frente, em nome da curiosidade. Imagine só: um artista expor sua obra de arte, num museu interativo, e não poder tocá-la?!... dá a entender que tem algo de misterioso- por isso o tom de provocação.
As obras de arte de Moeller representam uma das mais originais, sendo a execução possivel por meio da mistura de cinema, computação, música e o espaço físico.
Vale muito a pena dar uma olhadinha no site de Christian Moeller.

Performance


sexta-feira, 20 de março de 2009



Finalmente sexta chegou, e para quebrar o espirito antecipado de fim de semana, nada melhor do que mais um trabalho para nossa coleção. Após algumas pesquisas em livros interessantissimos, eu e minha dupla, o Renan, estavamos com varias ideias para executar o trabalho de hoje. Graças as habilidades dele com o tal do photoshop, mutua criatividade e PRINCIPALMENTE, a cooperação da caixola eletronica, que as pessoas da sala de informatica chamam de computador, pudemos successfully concretizar nossas ideias.
O objetivo era o de usar nossas humildes habilidades de photoshop ( está bem, na verdade humildes se refere as minhas habilidades) para expor o que foi aprendido e visto em nossas leituras sobre a influencia arquitetonica de Niemeyer na PAMPULHA. Se não fosse o JK para colocar Oscar em cena... Durante 1940 muitas aguas rolaram e, dentro delas estavam o plano de Jucelino, médico e prefeito, que era o de "sarar" Belo Horizonte, que fora diagnosticada, por ele mesmo como " um doente que repousava num leito de fícus e de rosas."
JK começou a interagir com Niemeyer, propondo-lhe a projetar o Conjunto nas margens do lago. No mesmo dia em que se conheceram, JK levou o jovem arquiteto para a Pampulha e ali expos o que tinha em mente:

" No fundo do vale, o terreno avançava numa saliência, que seria uma espécie de promontório quando o lago estivesse concluído. Pensava construir ali um restaurante, debruçado sobre a água. Na curva, formada pelo morro vizinho, talvez pudesse construir uma igreja, sob a invocação de São Francisco - o mesmo patrono do velho templo de Diamantina, no interior do qual estava sepultado meu pai. Ao logo das margens do futuro lago, outros edifícios poderiam ser construídos, arrematando o conjunto arquitetônico e imprimindo-lhe a indispensável unidade."

Niemeyer prontamente traçou a situação do terreno e no dia seguinte já submetia ao prefeito a projeto. Oscar explorou as propriedades plasticas do concreto armado no inicio dos anos 40, rompendo com a padronização das concepções de arquitetura da época.
Isso foi o que JK disse quando viu as idéias de Niemeyer:

" Surpreendi-me com as idéias novas, evidentes naquele mar de folhas de papel. Nunca havia visto um edifício com uma rampa, em lugar de uma escada, e muito menos paredes de vidro em substituição às de tijolos."

Na montagem colocamos a escala : CROQUIS e FOTOS DAS EDIFICAÇÕES, contendo o Iate Tenis Clube, o Cassino, a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco de Assis.

Só a nivel de lembrete: Não!! Niemeyer não era canhoto! é só olhar A Ig. de Sao Francisco que voce saberá o que foi feito. =D

domingo, 15 de março de 2009






Então, hoje dei um pulinho na exposição do FAD nas estações de metrô (central, eldorado e minas shopping). Confesso que fiquei meio decepcionada com as distribuição das exposições nas duas últimas estações. Creio que dava para colocar tudo na estação central... mas talvez a idéia era fazer-nos passear de metrô, pelo menos foi o que aconteceu. Gostei muito da cabaninha que tinha um video interativo chamado "AUTORIDADE" ,de Ricardo Nascimento, que tinha um microfone para os visitantes interagirem com o vídeo. Havia uma projeção da imagem de um soldado alemão com um cacetete na mão. À medida em que o visitante falava no microfone, a imagem dele gradativamente diminuia, mas quando parava de falar no microfone, o soldado aumentava o tom da voz, meio que reprimindo o visitante. Creio que foi uma representação fantástica sobre a repressão à liberdade de expressão, um fato que ocorreu inúmeras vezes ao longo da história ( como ditadura militar, aqui no BR e o mov. nazista durante 1940's). Na estação do minas shopping havia a exposição de Sonia Labouriau, chamada "FOGÃO",uma instalação que tinha um sensor termico que captava o calor de nossas mãos e, então, o computador projetava tal informação, mas em forma de chamas de fogo num fogão pra lá de simpático.

terça-feira, 10 de março de 2009


ai vai mais um video sobre parkour para mostrar o lado "elegante" do parkour. está bem, a elegância não passou do terno.
é interessante observar que, ao contrário do outro vídeo que postei, esse mostra um percurso. parece que o grupo de executivos aproveitam o tempo livre de trabalho para "parkourzar" pelas redondezas.
como foi mostrado na aula, esse vídeo também consegue evidenciar o contraste entre a agitação do meio urbano,os problemas no trânsito e a flexibilidade e rapidez que o parkour proporciona para aquele que o pratica. uma boa alternativa para evitar o trânsito das ruas .

domingo, 8 de março de 2009



Estratégias do Caminhar


Deriva


Estuda a influência que o ambiente urbano exerce nas pessoas do ponto de vista psicológico. Por exemplo, quando partirmos de um lugar qualquer para alcançar certo destino, como de nossa casa para a faculdade, há certas motivações que nos levaram a decidir percorrer o caminho A e não o caminho B; que nos fizeram dobrar a direita ou seguir reto. Tais motivações poderiam ser registradas num mapa que fizermos, então facilitará no entendimento de nosso percurso.

Guy Debord foi responsável pela criação da Teoria da Deriva, sendo ele um situacionista. A Internacional Situacionista, foi criada em 1957, tendo como ideologia a mescla do anarquismo e Marxismo, denunciando as práticas capitalistas.



Flâneur


É uma pessoa que decide andar pela região da Savassi, vendo vitrines de lojas, observando pessoas através de suas expressões faciais ou verbais. Andar por aí sem pensar no tempo. É aquele que reflete durante o contato direto com o meio urbano. Talvez uma forma de desfrutar da liberdade. De acordo com o francês Charles Baudelaire, o sentido de flâneur é “uma pessoa que anda pela cidade a fim de adquirir uma experiência”. A palavra em si, significa ‘vagabundear”, “andar sem rumo”. Walter Benjamin descreve essa palavra como sendo um produto da vida moderna e da Revolução Industrial. Benjamin foi um grande exemplo da própria teoria, fazendo observações durante suas caminhadas em Paris.



Parkour (l'art du déplacement)



O termo é derivado de parcours du combattant , um treinamento militar desenvolvido por Georges Hébert, mas foi definido por David Belle, no século XX. Parkour é a arte do deslocamento por meio da qual o traceour (aquele que pratica o parkour) usa o corpo e a mente para mover-se de um ponto a outro simulando um momento de emergência. É uma arte que não requere um espaço físico específico, nem tampouco um público específico, apesar de atrair mais atenção de jovens. Durante a execução dessa arte, a mente é, sobretudo, exercitada, no tocante a elaboração de estratégias rapidamente, força de vontade, coragem, perseverança. Lições que são de extrema importância para diversas áreas da vida. Há variados tipos de movimentos, como mostrado no vídeo abaixo. A facilidade que esse pessoal consegue executar os movimentos, a flexibilidade que às vezes passa a impressão de que qualquer pessoa poderia imitar. Não tinha passado na minha cabeça que o simples ato de pular seria uma expressão artística.

http://www.youtube.com/watch?v=IjQxIRWZu0c


Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_deriva

http://www.rizoma.net/interna.php?id=130&secao=potlatch

http://en.wikipedia.org/wiki/Fl%C3%A2neur

http://www.parkour.com.br/tudo-sobre-parkour/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Parkour