sexta-feira, 10 de julho de 2009

Intervenção: making of


Como já havia postado brevemente, o processo de preparação da intervenção se deu em 4 partes. A primeira foi destinada aos estudos e propostas (análise de local e desenvolvimento de idéias); a segunda e a terceira à continuação dos estudos e preparação da intervenção, prototipia, compra de materiais, testes in loco e, finalmente, a quarta ao processo de montagem.
Então vou colocar aqui com mais detalhes o making of desse grande projeto.

Primeira semana

Começamos o nosso trabalho procurando um local adequado para a nossa intervenção e definimos que o laboratório de metais atenderia às nossas espectativas. A presença de máquinas e dos diversos materiais, além dos espaços vazios da sala revelavam grande potencial para que pudesse transformar o espaço, utilizando muitos dos seus próprios componetes.Assim, foi essencial intervirmos no local com extrema sutileza.
Foram feitos alguns croquis e planta da sala(feita por Lucas). Discutimos a respeito da ocupação do espaço e das propostas de cada um para expor os trabalhos. Neste mesmo dia arrumamos a sala, deslocando mesas e objetos e fazendo uma limpeza superficial.

Segunda e terceira semanas
Testamos várias possibilidades de utilização das placas de metais e descobrimos diferentes sons que ela podem produzir. Em seguida, analisamos a possibilidade de gravar esses sons para reproduzir no dia da intervenção.Fizemos também testes com o projetor e compartilhamos idéias à respeito das possíveis maneiras de expor os desenhos. Também analisamos maneiras de espacializar a informação no ambiente.
Fizemos mais testes com o projetor. Procuramos diferentes maneiras de articular a sala e decidimos quais seriam os materiais mais adequados para serem inseridos ali.
Testamos panos brancos para revestimentos. Começamos a testar iluminação (localização, tipo de lâmpada, tamanho do orifício da iluminária) das máquinas e a do ambiente como um todo.
Em seguida, gravamos os sons produzidos pelas placas de metais e pela porta de entrada. Por fim, discutimos e anotamos novas idéias sobre a intervenção e tiramos as medidas da sala.
Depois de termos decidido deixar a sala inteira à mostra, recolhemos metais de formatos variados e decidimos expor na sala, sobre uma mesa. Entretando, era interessante que o visitante não tivesse acesso a esta parte, pois poderiam se machucar com os metais ou com as máquinas de corte, embora estivessem todas desligadas. Impedimos esse acesso direto ao local, colocando uma grade, e uma grande placa de metal quadrangular, entre os metais e o visitante. Uma luminária de metal, da própria sala, que aviamos consertado anteriormente, encaixou-se bem no "ambiente" montado, dando um efeito de sombra interessante. Posteriormente, colocamos um espelho atrás da mesa de metais, para dar profundidade. Desenvolvemos a realidade aumentada no Processing por meio de pesquisas em websites sugeridos pelo cassiano.
Fizemos testes no Processing, associamos as teclas de uma placa de teclado ao acionamento de sons. Encaixamos várias placas de metais em uma das máquinas, usando arames. Dentro de cada placa ficaria um sensor de luz ligado aos fios correspondentes a cada tecla. Assim, quando alguém levanta uma placa, a luz sobre o sensor aciona um determinado som.

Quarta semana
01/06 Fizemos as luminárias de madeira e ligamos lâmpadas em paralelo nos fios, que fixamos no teto. Limpamos o portão e as máquinas.
02/06 Fixamos no portão panos para projeção, trabalhamos mais na luminárias e começamos as maquetes dos edifícios antigos.
03/06 Ajustamos os últimos detalhes das luminárias fazendo testes no ambiente. Terminamos as maquetes. Trocamos uma luminária quadrada por uma cônica, que iluminaria mais os sensores.





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